terça-feira, 15 de novembro de 2011

Outro... Trilha Sonora 1997/1999

Bom, começa agora uma série de postagens para relembrar as músicas que estavam presentes em momentos bons e em momentos ruins da minha vida ( ruins de perda, de fossa ou de sofrimento afetivo )
Então viagem comigo:

1997/1999










Acontecimentos interessantes: Primeira repetência (7ª série), fugas da escola, primeiro beijo, frequência em dirigir o carro (já que minha mãe estava em um estágio avançado da retinose) e consciência do quanto meu pai não era o herói que eu pensei que fosse.

sábado, 12 de novembro de 2011

Outro... Composições

Esta semana eu estou com 3 músicas prontas. Gravadas. Já sei como elas serão. Só não sei ainda se vai ficar como estão, pois ainda está muito amador, mas evolui muito das primeiras que havia gravado.
Ainda não achei um refrão que dê certo em uma delas, mas tem ficado bom. Estava com medo de as músicas ficarem com menos de dois minutos, mas todas até agora estão com mais de cinco. PReciso de umas 11 ou 12 músicas para registrar o album legal no Rio de Janeiro.
O legal é que não estou colocando expectativa em cima disso. Quero gravar um disco para ter um disco gravado. Seria incrível sair em turnê, mas apenas tendo minhas músicas gravadas de alguma forma fica legal pra mim.
Acho que acabaram os sentimentos ruins de mágoa contra as meninas que passaram por aqui e deixaram estragos. Olhando agora, fora do olho do furacão, acabou sendo bom para mim, que não coloco mais aquela euforia e nem faço planos na minha cabeça sobre o futuro. Ou quando começo a fazer, sei que é a hora de pular fora...
Acho que é isso... 
Também tenho tido uns sonhos loucos e acho que vou transformá-los em contos em algum outro blog...
Termino agora dizendo que sinto falta sim de uma menina do meu lado, embora minha vida sentimental tenha sido um desastre desde os 23 anos...
É uma pena que não consiga mais gostar de ninguém como eu gostava antes...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Outro... Onde nada parece estar no lugar

Parece que perdeu tanto o sentido esse blog, desde que eu não consegui gostar de menina nenhuma mais... Mas houve um avanço: Consegui gravar duas músicas minhas. Já sei como elas vão ser. Após eu comprar uma guitarra nova, vou refazer ajustes técnicos que minha velha Insbruck de segunda mão não dá mais conta, pobre coitada...
O título do meu blog é o refrão de uma das músicas, a qual ainda não tem nome. Não sei qual será o título da música. Talvez fique assim mesmo, sem nome... Talvez poucas pessoas vão ouvir. Talvez eu nem consiga atingir meu sonho de ser um músico fodão, subindo nos palcos do Brasil, tentando salvar o Rock brasileiro na época que ela era muito, mas muito bom.
Os dinossauros como Paralamas, Capital, Titãs, Engenheiros, Nenhum de Nós e os mais recentes como Skank, J Quest, O Rappa, CBJR, LS Jack e os novos da velha vertente como Detonautas, Tianastácia entre poucos outros não tem feito novos trabalhos. Pelo menos a mídia tem varrido essas boas bandas para debaixo do tapete. 
Voltando ao que eu dizia, talvez poucos vão ouvir minhas músicas... Mas pelo menos as terei gravado, como eu sempre quis fazer. E como não tenho mais banda, tive que aprender a tocar tudo (instrumentos) que uma boa banda de rock toca para fazer o som que sempre ecoava na minha cabeça...
Então, é apenas para te manter atualizado, velho blog, já que pouca gente costuma vir por aqui mesmo...
A solidão pelo menos tem me feito escrever algo... pode soar depressivo, mas pelo menos as linhas da melodia tornam a coisa um pouco mais dançante. Já que está tudo ferrado, que tenha um black com gelo, uma guitarra e algumas folhas rabiscadas...

domingo, 18 de setembro de 2011

Outro... Quanto tempo faz mesmo?

Olá...
Serei breve. Quero aquele sentimento de volta. Lembra, quando eu escrevia aqui cheio de sonhos, cheio de desejos e cheio de amor? Eu quero de volta. Me devolva quem roubou. Preciso de sentir aquela coisa estranha e prazerosamente destrutiva, que me remetia a tempos remotos fascinantes e me tomava de cheiros, gostos, emoções e sentidos que eu nunca mais experimentei novamente.
Uma pessoa não rouba isso de outra, por mais sacana e monstruosa que tenha sido. Então, só eu mesmo posso ter afastado isso de mim, e eu exijo de mim mesmo que isso volte. E logo, porque meu tempo está acabando. Semana que vem estarei próximo da barreiras dos 29 anos e há 4 eu não sinto mais aquelas coisas que sentia antes... Eu quero isso de volta. Que seja por ninguém, que seja por alguém idealizado, que seja por alguém que não existe. Mas eu quero. Eu preciso disso de volta. Eu preciso querer uma pessoa do meu lado, mesmo que seja como era antes: uma pessoa que não existe para os outros. Só para mim. Quero me apaixonar de novo, mesmo que seja pela ultima vez.
Vamos lá, vida. Você me deve isso!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Outro...Sobre o que mesmo?

Já não consigo mais compor...
Não sai nem um mísero texto que preste... Este eu nem farei revisão porque vai ser bem curto mesmo...
Já não consigo mais fazer algo legal que eu possa ler e não ter vergonha, raiva, arrependimento ou pena de mim mesmo... Queria entender em qual momento da minha vida eu decidi ser tão fechado para este mundo cão, que embora trágico, seja belo também.

domingo, 3 de julho de 2011

Outro...E quando a desilusão não é amorosa?

Pode soar estranho, mas esse fim de semana eu não quis que minha irmã se divertisse...
Tudo aconteceu no meio da noite em que estávamos em um barzinho que toca pagode. E analisando friamente depois de toda a chateação que aconteceu pra mim, eu percebi que a noite estava legal. O que não estava legal era eu. Em outras épocas, um bom porre de Vodka me deixaria normal. Mas eu e minha inteligência incrível nos fizemos uma promessa para não ter que voltar em Uberaba. Sim, nunca mais beber na vida. Não sei se fui tão radical assim, mas depois dessa noite eu percebi que o problema todo da minha vida sou eu mesmo. Não posso querer atrelar minha vida à da minha irmã, e talvez foi isso o que eu fiz com todas as minhas namoradinhas... Eu quando eu quis vir para São Paulo eu estava sim fugindo da minha vida, da que eu tinha lá em Ura. Hoje eu percebi que eu vou passar minha vida inteira querendo fugir dos lugares para os quais eu for enquanto eu não aprender a viver bem comigo mesmo...
Falando sobre a noite de sábado em si, eu fiquei puto por estar sozinho num lugar em que eu não deveria me sentir assim. Não pelo lugar, mas sim por ter ido com a minha irmã. Talvez ela não entenda que eu não estou mais para festinhas em que um monte de cara bêbado chega em um monte de menina bêbada se esfregando e rebolando ao som de sertanejos e pagodes. E certamente, meu erro é esse: O de não impor a minha vontade sobre esse tipo de lazer, visto que eu não gosto apenas para não deixar minha irmã sozinha. Eu nem sei o que eu realmente gosto de fazer. Aliás, eu tenho culpado todo mundo até hoje por isso, porque quando eu me decepciono, eu decepciono por ter colocado algum tipo de expectativa em uma situação que eu não deveria. Seja tanto pelas pilantras quanto pelas legais que estiveram na minha vida, seja pela minha irmã ou mãe, seja pelos amigos. Tenho 28 anos e poucas vezes na minha vida eu me permiti fazer o que eu realmente queria fazer. Sempre estou tentando agradar as pessoas a meu lado para que eu me sinta importante para elas, mas nesse tempo todo eu esqueci que eu também importo, e eu preciso saber conviver com isso...
A grande merda da coisa é que eu não sei por onde começar. Talvez, estar aqui em São Paulo tenha sido meu pontapé inicial. Só preciso planejar minhas coisas sem me atrelar a outras pessoas. E é isso. Tomara que de algum modo eu me encontre nesse caminho todo...

sábado, 11 de junho de 2011

Outro...Amargurismotero

Parada moh chata esse lance de dia dos namorados... Acho que é quando eu fico pior. Estando numa cidade diferente, que não tem para onde correr, que não tem um refúgio ou mesmo como fugir na sombra de realizar uma fuga que acabei fazendo até aqui, fica complicado. Minha irmã, muito embora pense quase que exatamente igual eu, não consegue me entender em alguns momentos, e o fato é que eu fico frustrado de estar sozinho. Sim, eu prometi para mim mesmo que nunca casaria, tão pouco teria filhos. Não é isso que faz falta. Faz falta uma louca controlada na minha frente, que esteja disposta a pegar a estrada em alguns momentos e permanecer inerte em outros... sem planos futuros, sem pressões, sem deslealdade. Só isso e mais nada. Então eu fico nessa abominância do dia dos namorados (sim, eu sei que a palavra acima não existe) só pelo simples prazer de me esconder num desejo irreal de que todas as pessoas sejam infelizes. 
Na verdade eu queria ser um dos diversos idiotas que eu vi hoje, babando em cima das suas namoradinhas (que vai lá saber se ficam exclusivamente ou não com eles) comprando presentinhos, fazendo carinhosinhos e escrevendo cartões bobinhos com mensagenzinhas idiotinhas. Peguem fogo todos vocês seus putos!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Outro... Porque tanto ódio?

Bom... Tenho tanto desabafo para fazer, e pelo menos dessa vez eu não tenho que correr com a postagem para dormir... Eu posso apenas escrever...
Esse fim de semana eu estive em Uberaba. Talvez tenha sido minha ultima viagem pra lá por enquanto. Gosto de pensar que eu não tenho mais que voltar, mas isso esbarra na minha mãe, meu avô e alguns amigos...
Fico pensando o porquê da minha raiva tão angustiante de Uberaba, e o porquê lá as coisas simplesmente não davam certo pra mim. E hoje, com a possibilidade de meu pai estar armando uma cilada para minha irmã me faz sentir todas aquelas coisas ruins que eu sentia por lá. A vida aqui em São Paulo não é fácil. Mas é um pouco mais suportável, porque pelo menos não tem ninguém aqui que eu ame que esteja torcendo contra mim. E sim, não adianta, para onde quer que eu vá eu vou levar esse ressentimento comigo. Como posso ter deixado meu pai, que sempre foi um herói pra mim até meus 17 anos se tornar o monstro que se tornou pra mim. Talvez ele tenha se tornado esse monstro por nunca ter me deixado aproximar e dizer o que eu realmente sentia de tudo... De tudo que eu vivi quando criança, sendo apontado como o filho bastardo ou do segundo casamento. Sim, seria muito fácil simplesmente me fazer de vítima e dizer que “papai não me ama”. Mas ter isso entalado e nunca ter tido a oportunidade de dizer isso para ele é o que mais corrói... Não consigo perdoar. Não pelo mal em si que ele me fez, mas sim por ele nunca ter a dimensão do quanto isso foi ruim pra mim. Hoje eu sei que eu não fui o único, tanto que um dos meus meio-irmãos não colocou o sobrenome dele no nome.  E o pior é que ele se faz de vítima na história toda, contando sua versão e tendo os olhos piedosos dos outros, enquanto esses nos julgam como péssimos filhos. Sim, eu gostaria muito de dizer para ele o quanto isso foi ruim para minha vida, e o quanto eu não consegui ir adiante por causa disso.
Não sei se realmente eu quero publicar isso, mas eu preciso de alguma forma colocar para fora, já que não há ninguém que possa ao menos me ouvir e analisar meu ponto de vista.
Já perdi as contas de quantas vezes eu escrevi sobre isso aqui... E eu percebi, após sair de Uberaba, uma coisa que sempre foi óbvia pra mim. Eu não sou feliz por causa dele. Não que ele tenha feito isso ou aquilo... Não foi uma ação apenas. Foi uma vida inteira de indiferença.  E eu preciso lidar com isso de uma vez por todas, porque as coisas estão indo tão bem neste momento que eu não posso estragar.

Queria odiar menos meu pai, mas é algo que eu não vou conseguir nunca eu acho... Que Deus me perdoe por isso.

domingo, 22 de maio de 2011

Outro... Uma epifania sobre Brenda...


Sons que movem a mente e a alma... sim. Uma pequena música muda todo o roteiro de uma história... Não que faça sentido para você que está lendo este texto. Mas faz para mim de alguma forma. Mesmo que eu um dia esqueça, em alguns segundos da minha história eu soube exatamente o que eu quis dizer com essa introdução...
Hoje vi algo legal num seriado: “As pessoas mentem para as outras por não saberem de fato quem são. E assim tem medo  de que os outros descubram quem elas são antes mesmo que elas descubram”  Não sei bem sobre o que eu quero falar, então eu fico escrevendo até algo aparecer, mas eu tinha uma idéia do que era... vamos ver se sai:

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Outro... Eu faço parte agora!


Sim, posso ser um cara complexo e incoerente... Há alguns dias eu disse sobre sentir falta do lugar que eu estava... Na verdade o que faz falta e muita falta aqui são os amigos... Estar perto de quem se ama...
Mas tenho algo a dizer sobre o dia de hoje... Ao pegar meu carro e ir até a Zona Leste, enfrentar um trânsito leve das 10 da manhã, ao voltar para a redação, eu observei os carros à minha volta. Aliás, acho até que foi antes, quando eu estava indo onde eu tinha que ir... Meus óculos escuros no rosto, clima ameno, em torno dos 17 graus, trânsito, buzininhas de moto... Finalmente eu me senti parte disso... Parte daquilo que eu sempre quis fazer desde muito tempo atrás...
Pude respirar... E embora eu tenha que ter feito minha primeira demissão (mandar alguém para a rua não é lá uma coisa que eu sonhei para minha vida), eu me senti vivo hoje... Já havia me dado conta de que eu tinha conseguido, mas hoje, em meio à poluição terrível que assombra nosso planeta, eu pude perceber finalmente que no meio de tantas vidas e tanto cotidiano diferente indo e vindo na via expressa, eu estava ali, e fazia parte daquilo...
Quando chego em casa, no apartamento, e escuto o barulho do atrito dos pneus dos vários carros indo e vindo, me sinto completo. Parecia que esse barulho que eu nunca tinha ouvido na vida me fazia falta... Existem mais pessoas lá fora, e finalmente, eu não estou sozinho nesta bagunça. Pelo menos, é essa a sensação no momento.

São Paulo, 20 de maio de 2011.

domingo, 15 de maio de 2011

Outro... Saudades do meu mundo

Saudades do meu mundo... Sim. Pode parecer loucura, até mesmo para mim. Se em alguns anos eu por acaso ler essa postagem vou lembrar que neste exato momento ela estaria soando incoerente... Mas sinto saudade da época em que eu morava em Uberaba. Não é nada parecido com querer voltar para lá. Alias, é bem longe disso... Queria trazer certos de uma época aqui para onde eu estou. Talvez o arrependimento tenha sido de não ter começado antes... Não faço a mínima idéia de onde eu quero chegar, mas sei que lá não é o lugar. Mas algumas coisas de lá fazem falta neste exato momento...
Queria minha turma musical de volta... Sim, das (poucas) coisas que eu sinto falta, essa é uma e muito forte. Sinto falta daquela ansiedade para que logo chegasse o fim de semana e a gente estivesse ali, juntos. Muitas histórias aconteceram em nossa roda. Boas, ruins, sem o menor sentido e essenciais.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Outro... Crônicas de uma quarta feira a noite...

Dê uma chance ao perdão. Isso é o que eu digitei no translate do Google para colocar em algum status que eu não postei...
Após assistir mais um episódio do One Tree Hill, indicado pela minha amiga Crys, (seriado esse que ela disse ter muito a ver com nossas vidas, e só de o carinha jogar basquete e ter um pai filho da puta já é bem parecido com minha vida), pensei no que é o perdão...
De alguma forma os sentimentos bons e ruins estão ligados uns aos outros... O fato é que tudo que acontece com a gente é demais com relação ao que acontece com os outros... O egoísmo é uma tragédia pulsante no caráter do ser humano. Tudo será sempre demais na própria vida da pessoa do que na de outra...
O perdão é um estado de espírito, acredito eu... Não pensar mais na ação feita, na humilhação, na agressão é muito relativo. Há quem diga “perdoar não é esquecer”... Pois bem, eu procuro o nome do sentimento que faz a gente esquecer das agressões... Alguém pode me contar?
Mas enfim, eu dizia sobre ser um estado de espírito... Acho que a tranqüilidade de quem não tem ressentimentos é uma dádiva que poucas pessoas poderão

terça-feira, 3 de maio de 2011

Outro...

Sim, vou voltar a escrever como antigamente... No título eu colocava "Another" e escrevia algo...
Sinto falta de escrever... Preciso de algo mais maduro... não sei bem o que.
Alias, quem me segue ou por ventura vier a me seguir um dia, notará o uso das reticências (...)
Gosto muito delas, não sei o porquê...
Alguns posts curtos, outros maiores...Preciso descobrir sobre o que eu quero escrever, e escrever.
Notem no meu blog, tem algumas datas bem antigas, algumas bem antes de eu nascer...
Bom, um dia falo sobre isso. Estou cansado, mas vou escrever sempre aqui.
No começo (em 2003 / 2004) eu queria um blog comédia sobre as meninas que eu (não) pegava. Depois pensei num seriado, "Vidas Frustradas" onde eu e meu amigo da época eramos os carinhas que levavam meninas para cima e para baixo sem pegar nenhuma... Na verdade, teriam muitas histórias legais a partir disso, mas eu sempre precisava de alguém para fazer minhas coisas saírem do papel (coisa que nunca aconteceu).
Em 2005 o foco mudou, comecei a escrever coisas muito melosas, visto o meu período de desintoxicação da doença de ser romântico (e pateta ao mesmo tempo), apaguei muita coisa legal daqui e de 2007 a 2010 este blog virou um lixo, tamanhas eram as reclamações que eu fazia de minha vida. Hoje o foco é outro. Hoje é talvez fazer uma síntese, sem apagar nenhum post mais, de quem eu sou e o que eu penso (pensava) quando escrevo ou escrevia as coisas que estão aqui.
Vai se tornar meio que um diário, e pretendo colocar uns vídeos aqui.
Vamos ver se rola.
Então estou aqui. Virei mais vezes, escreverei sobre mais coisas e espero vocês por aqui.
Fui

sexta-feira, 15 de abril de 2011

À minha doce e linda desconhecida

Oi...
Por muito tempo eu escrevi para você neste blog... sinceramente, encontrei você tantas vezes em outras garotas, e essas garotas não foram lá tão legais comigo... e por um tempo eu abandonei esses textos que eu fazia para você, e que fizeram duas ou três meninas se interessarem por mim... Talvez você poderia ter sido uma delas... talvez você vá existir apenas na minha cabeça... não sei...
Hoje tenho a impressão de que acabo escrevendo para algumas dessas meninas... Porque eu não consigo ter mais aquele carinho que eu tinha para endereçar algumas palavras a essa linda desconhecida que habita minha mente...
Sem rosto, sem identidade... fica vagando a meu lado, apenas e loucamente uma sombra, uma sensação de que tem alguém por perto... E as vezes, fechar os olhos e apenas ficar te sentindo já acalma a carência e a necessidade de estar com alguém do lado...
Queria escrever novamente para você... queria um dia ver seu rosto finalmente... não apenas uma ou outra qualquer que eu gostaria de acreditar que é você.
Queria me sentir completo, num mundo insano que eu vivo, onde cada dia as pessoas parecem menos interessadas em respeito e cumplicidade...
Quando vejo fotos de planetas, de outros mundos, fico imaginando se eu vim pro lugar certo... se existem outras pessoas perdidas em algum lugar que pensem como eu penso...
Fazer parte de um tempo onde você tem que ignorar pessoas na rua que não tem o que comer ou para onde ir, de ver gente usando o divino para justificar mortes e atos insanos, covardias, pedofilias, apelos sexuais, meninas e meninos precoces... sei lá... Sinto falta do meu lugar... e ele não é aqui...
Sinto falta de ter minha música de novo... o garoto ingênuo que tocava na banda... letras desconexas, porém verdadeiras...
Sinto sua falta... parece que cada dia você se distancia de mim... Não sinto mais sua presença como antes... talvez foram as escolhas erradas de quem eu decidi trazer para meu lado... Tinha algo que me chamava para fora daquela cidade horrível, e agora cá estou, longe de lá... 
Acho que você me deixou... me deixou porque as alvoradas nunca mais foram as mesmas depois de 2007... Aquela presença que eu sentia eu já não sinto mais... É uma sensação de como alguém que te abandona da noite para o dia...
Eu podia apenas seguir adiante, mas as vezes eu te sinto por perto... E eu nem sei como é seu rosto... Ja não sinto mais aquele cheiro que eu sentia... um cheiro de época, de um tempo que não é o meu... Em cada garota que apareceu, sejam nos sonhos ou na vida "real" que eu tenho aqui, eu buscava você de alguma forma... Parece que estou vinculado a outro lugar... Tudo bem, não há problema... talvez você tenha se afastado para que eu enfim pudesse parar de escolher gente errada para minha vida...Foram tropeços grandes, me deixaram mto infeliz e chateado... mas mesmo assim, aqueles poucos segundos em que eu te sentia por perto valiam toda essa angústia que eu sentia...
Vem para perto de novo... Eu preciso daquela inspiração que eu tinha em viver... Fica por aqui... É egoísmo da minha parte, mas por favor... me faz sentir sua presença de novo...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais acasos...

Primeiro dia no trabalho. Não que esse seja o emprego dos meus sonhos, mas novamente estou no mercado como Assistente de Criação (Yeah baby, maiúsculo). Trabalho num prédio super massa no bairro Santa Cecília (próximo ao famoso minhocão) e novamente aquele stress de adivinhar o que um chefe quer vai bater à minha porta. Vou adorar lembrar do dia de hoje, e da ultima quinta, dia 10 em que soube ter sido selecionado para a vaga. Sim, eu sorria sem parar. Finalmente eu consegui. Depois de 9 anos com a vontade de morar em SP, e de tanta gente rindo nas minhas costas dizendo que eu não conseguiria, eu finalmente consegui. O salário não é lá essas coisas, mas me banca aqui. Estou perto de tudo, e mais ainda, alcancei uma das minhas metas de vida que era morar aqui. Ainda que uns digam que SP é para loucos, que esse caos é horrível e bla bla blás, eu posso dizer: TO AQUI!!!! 
Isso eu fiz por mim, não pelos outros. Então, o que posso concluir é que comecei a viver o primeiro dia do resto da minha vida hoje. 
Respiro até mais alivido. Agora é só achar minha ruivinha perdida por aqui em alguma estação de metrô, ou exposição de quadros, ou na grama do parque... Aqui eu consigo me permitir!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sim....

Bom, muitas vezes eu escrevi neste e no outro blog: EU SUPEREI. EU DEI A VOLTA POR CIMA... Mas na verdade, na triste verdade, eu apenas me enganava de que eu tinha superado, porque não tinha. Esta semana, ao olhar as benditas redes sociais, vi algo que pela primeira vez não me incomodou... Sim, sério. E posso assegurar que é muito boa a sensação de finalmente ter passado por cima de tudo que aconteceu e ir adiante. Não sei se o fato de eu estar na maior cidade do país tenha algo a ver. Não tenho nenhuma pseudo-namorada em vista nem nada parecido... E então, por incrível que pareça, mesmo sozinho, a tal situação não me afetou. Sim, levar 4 anos para esquecer uma pessoa é uma puta perda de tempo, ainda mais visto que a tal pessoa nunca deu a mínima para o que eu queria e o que eu sentia. Mas depois de um tempo, bem menos que 4 anos, pelo menos aprendi a não culpá-la pelos meus problemas. Mas o fato é que agora, se eu encontrar alguém, mesmo que eu não acredite mais em sentimentos e todos os blá blá blás que vem com isso, talvez eu consiga me permitir mais, sem comparar tanto, sem achar que vai ser tudo igual... De tudo isso, alguma coisa boa eu tirei, porque eu conheci o amor. Sim, ainda que pareça bem gay eu dizer isso, eu conheci. Eu sei o que eu senti, e isso, nem a tal garota vai me tirar... Depois desse tempo todo, eu percebi que, embora talvez eu não sinta mais da forma que eu senti um dia, ainda estarei aberto a gostar de outra pessoa, mesmo com a possibilidade de um novo "tombo"* por perto. Sim, eu nunca vou precisar que minha namoradinha esteja em outro estado ou cidade para que eu seja feliz... eu nunca vou precisar de estar apaixonado pela vida inteira para ter respeito pela pessoa. Não acho que foi perda de tempo passar pelo que passei, até porque me tornei quem sou hoje pelas boas e más experiências, mas agora, enfim, vou poder dormir tranquilo, e saber que finalmente, aquela ponta pequena de sentimento que lutava para ficar vivo aqui dentro finalmente se foi. E da mesma forma que aquilo que é cativado permanece, aquilo que é sabotado está fadado a nunca mais retornar... 

* Quando me refiro a "tombo", não quero dizer que fui trapaceado, ou roubado, ou qualquer outra coisa do tipo. Me refiro as expectativas, que por culpa minha e SOMENTE minha, me deixaram frustrado...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

...

Comecei a escrever sobre uma coisa, apaguei e fiquei aqui, parado de novo, na frente do monitor... Queria compartilhar algo, mas não sei bem o que é...
Estou mais aliviado essa semana, consegui viabilizar algo que eu precisava de fazer há tempos, e agora os desafios são outros. São outros, mas são reais. Nada de vidinha parada, estranha, levantar cedo na mesma rotina de 28 anos. Aprendi bastante no meu ultimo trabalho (não no da empresa de topografia, mas na editora que tomou 3 anos da minha vida profissional e me trouxe coisas muito muito boas e muito muito ruins), principalmente com relação à ambição.
Eu não entendendo como as pessoas conseguem se conformar com uma vida que não estão satisfeitas a levar. Sim, o meu caso é não morar mais em Uberaba. Deixar a cidade é o que ME faz feliz. Mas eu vejo gente que se conforma com o que a vida oferece e não corre atrás do que realmente quer. Comodismo é uma doença que se torna outras doenças. Conheci gente que quis casar a todo custo, e outras que trilham por este mesmo caminho... 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Memórias de um tempo esquecido...

"Noite do dia 06 de fevereiro de 2011... Fui a um aniversário de uma colega de trabalho da minha irmã, e em um determinado ponto da festa, alguém tira uma craviola e começa a arriscar algumas notas. Então, pego meu carro e rasgo a avenida para buscar meu violão e chegar a tempo de fazer um som. Talvez eu soubesse o real motivo pelo qual eu queria buscar meu violão. Total desconhecidos, pessoas que nunca verei novamente talvez, se os planos dessa semana forem como eu sempre sonhei que seriam. Mas enfim.
Chego então e começo a acompanhar o garoto da Craviola, que não é bem a definição de alguém animado, embora toque muito bem e seja um cara muito boa praça. Então, ao que ele vai, se faz uma roda a meu lado e pedidos como capital inicial, paralamas, legião urbana (em maioria), jota quest e coisas voltadas para o Rock nacional. Todos cantam, todos vibram, dizem que sou um alenígena por saber tocar todas as músicas, me elogiam, inflam meu ego. O vizinho reclama e mudamos de casa. Mais legião. Mais Capital. Começam as internacionais como Wish you were here do PF, R.E.M, The Doors, Pearl Jam e outras que eu nunca ouvi, mas acabei tocando. Volta ao nacional com Raimundos e Rappa. Vem duas do Mamonas, Xuxa... Sabe alguma do "Nenhum de nós?" Sai uma "Camila" pela metade, mas valendo. Minha irmã chega ao limite do cansaço e nos despedimos." 

Esse é o resumo da noite. Agora vem o motivo desta postagem... Enquanto eu tocava todas aquelas músicas, e o publicitário que não sei o nome ficava estupefato de me olhar tocando todas as músicas, por eu saber de tudo, me veio a imagem do Murilo (o oitavo de cima pra baixo na tira de fotos), que arregalava os olhos quando eu tocava algo diferente... E foi onde tudo começou... Enquanto eu agravava minha LER fazendo pestanas, tudo ficou mudo... só via as bocas mexendo, mas um silêncio... entrei em transe, mas minhas mãos continuavam a tocar as músicas, e entrei no piloto automático, como o personagem de Adam Sandler em Click. Começou a nostalgia. Mas dessa vez não foi boa... Vi a minha frente o sol no chão do pátio da casa do Murilo, onde sentávamos em roda e tocávamos a noite inteira, sempre regada a vodka, sucos e muitos risos... Desconhecidos ficavam conhecidos, e então os rostos de Alisson (segundo da tira), Gui (quarto da tira) e Rafa (acima da minha foto na tira) passariam a ser uma rotina na minha vida. Gui principalmente, por ser meu vizinho e nossos pais terem tido uma breve história no passado. As meninas da foto sempre estavam também, e a propósito, a pequena Crys, (A terceira foto da tira) quem me colocara naquela turma. Não houve uma só noite naquela casa, (com essas pessoas da tira ao lado, durante todo o tempo em que fomos uma turma de amigos ) que eu não me lembre cada pequeno detalhe, cada conversa, cada música tocada, cada vômito no banheiro, cada desabafo, cada sorriso e cada história que aconteceu. E na noite de ontem, talvez é o que tenha doído mais, pois ver novos rostos desconhecidos cantando músicas que eu conheço tão bem me fazia a cada segundo querer voltar no tempo e ter essa turma novamente. Ter a turma toda, sem os respectivos "conjuges" (ou pelo menos, que eles tivessem somado na turma, e não individualizado as histórias, que é o que acontece naturalmente), sem os medos, sem as incertezas, com aquela paz que, ao menos durante o lual, cada um tinha... No lual não haviam medos, não havia insegurança... havia apenas a música. Cada um tinha uma frustração ou outra com outros membros da turma, mas nas noites de música, o único propósito era cantar, beber e ser feliz. Não tinha piscina, não tinha um mar na frente e a lua apareceu umas duas ou três vezes apenas. Nunca fomos ricos, as bebidas sempre eram rachadas em vaquinhas, sendo que uns sempre pagavam a mais pelos outros que estavam "duros" no dia... 

A noite começava com cada um chegando, abraçando, dando apertos de mão... Gelo, copo, uma pequena dose pura só para turbinar e depois um pouco de suco. Afinando os violões, um bate papo e alguém vai lá abrir o portão para mais um que chegou. O Alcool combina de fazer efeito ao mesmo tempo em todo mundo, e ninguém fica para trás. Começa a cantoria, e todos sentados no chão, em volta do sol. Alguns conhecidos da turma também resolveram "dar uma passadinha" e mais gente se junta à roda. Começa com os sertanejos universitários. Depois MPB. Alguém comenta "Puxa, essa música é boa..." Outro pede mais uma dose de vodka e um pouco de suco. "Tem gelo também? A minha esquentou...." Começam os rocks nacionais. Legião é o que manda. A gente canta com força. É incrível o entrosamento que a turma tem... Vem o ápice da noite, quando uma música termina com outra começando, e a gente não para. Mais música. Mais música... A vodka começa a descer devagar na garrafa. Já estão todos na mesma sintonia. Sim, tem cerveja também. O consumo de bebida para, e alguns vão indo embora... Uma das meninas deitam no chão e só escutam as músicas. O Ritmo diminui, mas todos da turma estão ali. Começam as declarações de amor etílicas, sorrisos, fotos que jamais publicamos em redes sociais... Histórias que vão morrer conosco. Um copo quebrado, um corpo em uma cama... E o lual termina.


Lembro que nessa época, eu ainda pegava meu velho escort 89, passava em uma loja de conveniência e comprava dois pacotes de salgados elma chips e um refri 600 ml, e corria para meu refúgio, que é o lugar onde eu ia ver o sol nascer e fantasiar sobre um estereótipo de menina que eu queria pra mim. A história do refúgio tem outros atributos, mas lembro que fim de lual pra mim tinha que ser no "refúgio"... Numa dessas, saiu esta foto: 


Sim, como era bom ver o dia chegar, sobretudo depois de uma noite tocando... Essa foto talvez traduza o sentimento de grandiosidade da época... 
Ontem foi foda. Foda no sentido ruim. Então, volto do "transe" e as vozes e o violão voltam a ter som. Aquela tribo, que não era a minha, junto comigo, como antigamente estavam todos da tira acima. A Turma tinha mais gente, mas esses eram os que estavam quando fui no meu primeiro lual no Murilo. Ontem doeu muito. Por mais que todos se reúnam novamente, por mais que um dia que seja essas pessoas voltem a sentar no sol do chão na casa do Murilo, aquela atmosfera da juventude, fim de faculdade, festinhas e baladinhas, beijos descompromissados e ilusão de achar que amor e cumplicidade ainda existiam, a inexistencia da pressão de começar a desenvolver profissionalmente... tudo isso não vai mais fazer parte de nós, nunca mais. Isso é que é triste. Por mais saudosista que possa parecer, esse tempo não vai mais voltar. E hoje eu percebo que eu não aproveitava aquilo ao máximo. A única coisa que resta é a saudade... E essa saudade parceiro(a), dói pra caralho...
Aquela turminha estava ontem reunida... Sei o nome do Lucas e da aniversariante Maria (são namorados). Sei que o carinha da camisa da Diesel estava afim da minha irmã... Sei que certamente eles nunca saberão dessa minha história de lual... E de tudo isso, sei o quanto foram importantes cada um desses personagens da tira com fotos que publiquei nessa postagem. Quero esse tempo de volta...

domingo, 16 de janeiro de 2011

O ódio...

Preciso escrever sobre isso...
Hoje fiquei ruim... não preciso reafirmar o quanto eu ja sofri com relacionamentos... não preciso postar tudo de novo o quanto foi doloroso...