segunda-feira, 11 de julho de 2011

Outro...Sobre o que mesmo?

Já não consigo mais compor...
Não sai nem um mísero texto que preste... Este eu nem farei revisão porque vai ser bem curto mesmo...
Já não consigo mais fazer algo legal que eu possa ler e não ter vergonha, raiva, arrependimento ou pena de mim mesmo... Queria entender em qual momento da minha vida eu decidi ser tão fechado para este mundo cão, que embora trágico, seja belo também.

domingo, 3 de julho de 2011

Outro...E quando a desilusão não é amorosa?

Pode soar estranho, mas esse fim de semana eu não quis que minha irmã se divertisse...
Tudo aconteceu no meio da noite em que estávamos em um barzinho que toca pagode. E analisando friamente depois de toda a chateação que aconteceu pra mim, eu percebi que a noite estava legal. O que não estava legal era eu. Em outras épocas, um bom porre de Vodka me deixaria normal. Mas eu e minha inteligência incrível nos fizemos uma promessa para não ter que voltar em Uberaba. Sim, nunca mais beber na vida. Não sei se fui tão radical assim, mas depois dessa noite eu percebi que o problema todo da minha vida sou eu mesmo. Não posso querer atrelar minha vida à da minha irmã, e talvez foi isso o que eu fiz com todas as minhas namoradinhas... Eu quando eu quis vir para São Paulo eu estava sim fugindo da minha vida, da que eu tinha lá em Ura. Hoje eu percebi que eu vou passar minha vida inteira querendo fugir dos lugares para os quais eu for enquanto eu não aprender a viver bem comigo mesmo...
Falando sobre a noite de sábado em si, eu fiquei puto por estar sozinho num lugar em que eu não deveria me sentir assim. Não pelo lugar, mas sim por ter ido com a minha irmã. Talvez ela não entenda que eu não estou mais para festinhas em que um monte de cara bêbado chega em um monte de menina bêbada se esfregando e rebolando ao som de sertanejos e pagodes. E certamente, meu erro é esse: O de não impor a minha vontade sobre esse tipo de lazer, visto que eu não gosto apenas para não deixar minha irmã sozinha. Eu nem sei o que eu realmente gosto de fazer. Aliás, eu tenho culpado todo mundo até hoje por isso, porque quando eu me decepciono, eu decepciono por ter colocado algum tipo de expectativa em uma situação que eu não deveria. Seja tanto pelas pilantras quanto pelas legais que estiveram na minha vida, seja pela minha irmã ou mãe, seja pelos amigos. Tenho 28 anos e poucas vezes na minha vida eu me permiti fazer o que eu realmente queria fazer. Sempre estou tentando agradar as pessoas a meu lado para que eu me sinta importante para elas, mas nesse tempo todo eu esqueci que eu também importo, e eu preciso saber conviver com isso...
A grande merda da coisa é que eu não sei por onde começar. Talvez, estar aqui em São Paulo tenha sido meu pontapé inicial. Só preciso planejar minhas coisas sem me atrelar a outras pessoas. E é isso. Tomara que de algum modo eu me encontre nesse caminho todo...