segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais acasos...

Primeiro dia no trabalho. Não que esse seja o emprego dos meus sonhos, mas novamente estou no mercado como Assistente de Criação (Yeah baby, maiúsculo). Trabalho num prédio super massa no bairro Santa Cecília (próximo ao famoso minhocão) e novamente aquele stress de adivinhar o que um chefe quer vai bater à minha porta. Vou adorar lembrar do dia de hoje, e da ultima quinta, dia 10 em que soube ter sido selecionado para a vaga. Sim, eu sorria sem parar. Finalmente eu consegui. Depois de 9 anos com a vontade de morar em SP, e de tanta gente rindo nas minhas costas dizendo que eu não conseguiria, eu finalmente consegui. O salário não é lá essas coisas, mas me banca aqui. Estou perto de tudo, e mais ainda, alcancei uma das minhas metas de vida que era morar aqui. Ainda que uns digam que SP é para loucos, que esse caos é horrível e bla bla blás, eu posso dizer: TO AQUI!!!! 
Isso eu fiz por mim, não pelos outros. Então, o que posso concluir é que comecei a viver o primeiro dia do resto da minha vida hoje. 
Respiro até mais alivido. Agora é só achar minha ruivinha perdida por aqui em alguma estação de metrô, ou exposição de quadros, ou na grama do parque... Aqui eu consigo me permitir!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sim....

Bom, muitas vezes eu escrevi neste e no outro blog: EU SUPEREI. EU DEI A VOLTA POR CIMA... Mas na verdade, na triste verdade, eu apenas me enganava de que eu tinha superado, porque não tinha. Esta semana, ao olhar as benditas redes sociais, vi algo que pela primeira vez não me incomodou... Sim, sério. E posso assegurar que é muito boa a sensação de finalmente ter passado por cima de tudo que aconteceu e ir adiante. Não sei se o fato de eu estar na maior cidade do país tenha algo a ver. Não tenho nenhuma pseudo-namorada em vista nem nada parecido... E então, por incrível que pareça, mesmo sozinho, a tal situação não me afetou. Sim, levar 4 anos para esquecer uma pessoa é uma puta perda de tempo, ainda mais visto que a tal pessoa nunca deu a mínima para o que eu queria e o que eu sentia. Mas depois de um tempo, bem menos que 4 anos, pelo menos aprendi a não culpá-la pelos meus problemas. Mas o fato é que agora, se eu encontrar alguém, mesmo que eu não acredite mais em sentimentos e todos os blá blá blás que vem com isso, talvez eu consiga me permitir mais, sem comparar tanto, sem achar que vai ser tudo igual... De tudo isso, alguma coisa boa eu tirei, porque eu conheci o amor. Sim, ainda que pareça bem gay eu dizer isso, eu conheci. Eu sei o que eu senti, e isso, nem a tal garota vai me tirar... Depois desse tempo todo, eu percebi que, embora talvez eu não sinta mais da forma que eu senti um dia, ainda estarei aberto a gostar de outra pessoa, mesmo com a possibilidade de um novo "tombo"* por perto. Sim, eu nunca vou precisar que minha namoradinha esteja em outro estado ou cidade para que eu seja feliz... eu nunca vou precisar de estar apaixonado pela vida inteira para ter respeito pela pessoa. Não acho que foi perda de tempo passar pelo que passei, até porque me tornei quem sou hoje pelas boas e más experiências, mas agora, enfim, vou poder dormir tranquilo, e saber que finalmente, aquela ponta pequena de sentimento que lutava para ficar vivo aqui dentro finalmente se foi. E da mesma forma que aquilo que é cativado permanece, aquilo que é sabotado está fadado a nunca mais retornar... 

* Quando me refiro a "tombo", não quero dizer que fui trapaceado, ou roubado, ou qualquer outra coisa do tipo. Me refiro as expectativas, que por culpa minha e SOMENTE minha, me deixaram frustrado...