sábado, 11 de junho de 2011

Outro...Amargurismotero

Parada moh chata esse lance de dia dos namorados... Acho que é quando eu fico pior. Estando numa cidade diferente, que não tem para onde correr, que não tem um refúgio ou mesmo como fugir na sombra de realizar uma fuga que acabei fazendo até aqui, fica complicado. Minha irmã, muito embora pense quase que exatamente igual eu, não consegue me entender em alguns momentos, e o fato é que eu fico frustrado de estar sozinho. Sim, eu prometi para mim mesmo que nunca casaria, tão pouco teria filhos. Não é isso que faz falta. Faz falta uma louca controlada na minha frente, que esteja disposta a pegar a estrada em alguns momentos e permanecer inerte em outros... sem planos futuros, sem pressões, sem deslealdade. Só isso e mais nada. Então eu fico nessa abominância do dia dos namorados (sim, eu sei que a palavra acima não existe) só pelo simples prazer de me esconder num desejo irreal de que todas as pessoas sejam infelizes. 
Na verdade eu queria ser um dos diversos idiotas que eu vi hoje, babando em cima das suas namoradinhas (que vai lá saber se ficam exclusivamente ou não com eles) comprando presentinhos, fazendo carinhosinhos e escrevendo cartões bobinhos com mensagenzinhas idiotinhas. Peguem fogo todos vocês seus putos!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Outro... Porque tanto ódio?

Bom... Tenho tanto desabafo para fazer, e pelo menos dessa vez eu não tenho que correr com a postagem para dormir... Eu posso apenas escrever...
Esse fim de semana eu estive em Uberaba. Talvez tenha sido minha ultima viagem pra lá por enquanto. Gosto de pensar que eu não tenho mais que voltar, mas isso esbarra na minha mãe, meu avô e alguns amigos...
Fico pensando o porquê da minha raiva tão angustiante de Uberaba, e o porquê lá as coisas simplesmente não davam certo pra mim. E hoje, com a possibilidade de meu pai estar armando uma cilada para minha irmã me faz sentir todas aquelas coisas ruins que eu sentia por lá. A vida aqui em São Paulo não é fácil. Mas é um pouco mais suportável, porque pelo menos não tem ninguém aqui que eu ame que esteja torcendo contra mim. E sim, não adianta, para onde quer que eu vá eu vou levar esse ressentimento comigo. Como posso ter deixado meu pai, que sempre foi um herói pra mim até meus 17 anos se tornar o monstro que se tornou pra mim. Talvez ele tenha se tornado esse monstro por nunca ter me deixado aproximar e dizer o que eu realmente sentia de tudo... De tudo que eu vivi quando criança, sendo apontado como o filho bastardo ou do segundo casamento. Sim, seria muito fácil simplesmente me fazer de vítima e dizer que “papai não me ama”. Mas ter isso entalado e nunca ter tido a oportunidade de dizer isso para ele é o que mais corrói... Não consigo perdoar. Não pelo mal em si que ele me fez, mas sim por ele nunca ter a dimensão do quanto isso foi ruim pra mim. Hoje eu sei que eu não fui o único, tanto que um dos meus meio-irmãos não colocou o sobrenome dele no nome.  E o pior é que ele se faz de vítima na história toda, contando sua versão e tendo os olhos piedosos dos outros, enquanto esses nos julgam como péssimos filhos. Sim, eu gostaria muito de dizer para ele o quanto isso foi ruim para minha vida, e o quanto eu não consegui ir adiante por causa disso.
Não sei se realmente eu quero publicar isso, mas eu preciso de alguma forma colocar para fora, já que não há ninguém que possa ao menos me ouvir e analisar meu ponto de vista.
Já perdi as contas de quantas vezes eu escrevi sobre isso aqui... E eu percebi, após sair de Uberaba, uma coisa que sempre foi óbvia pra mim. Eu não sou feliz por causa dele. Não que ele tenha feito isso ou aquilo... Não foi uma ação apenas. Foi uma vida inteira de indiferença.  E eu preciso lidar com isso de uma vez por todas, porque as coisas estão indo tão bem neste momento que eu não posso estragar.

Queria odiar menos meu pai, mas é algo que eu não vou conseguir nunca eu acho... Que Deus me perdoe por isso.