domingo, 1 de abril de 2012

Outro... Estradas e madrugadas

Sim, já foi título de muitos e muitos posts... alguns eu apaguei, outros têm como ler no histórico. Fato é que certa vez eu escrevi sobre minha vontade, minha sede de me libertar das grades psicológicas que me prendiam em Uberaba (neste post). Agora estou aqui, em SP, de certa forma vivendo aquilo que eu sempre sonhei em viver... Sair daquele lugar...
Perdido? Ainda um pouco... Pode ser que não seja aqui o meu lugar ainda. Mas eu dei o primeiro passo. E eu preciso lembrar disso todos os dias em que acordo para ir trabalhar. Comecei a me descobrir muito tarde. Mas acabei dando o passo adiante. Acabei cruzando a ponte. Lembro daquele domingo como se fosse ontem. O sol estava tão radiante, a estrada tão bonita... O medo e a ansiedade de finalmente estar realizando aquele que por tanto tempo foi o meu desejo. E agora aqui, na capital, mesmo com todos os problemas, mesmo com o chefe filho da puta, mesmo com tantos mendigos, com tantas pessoas bem sucedidas, com tantos "malandros" da vida, eu consigo dizer que não me arrependo de absolutamente nada.
Obrigado a Deus por me permitir isso. Obrigado a mim mesmo, que fiz por minha causa, e por causa de mais ninguém.

Outro... A doce estranha...

Ia fazer uma série de posts com a trilha sonora da época mágica da minha vida, mas o ECAD ta ferrando todo mundo, então nem vai rolar...
Isso vai soar meio que como um poema, mas não é. Eu sinto falta de me apaixonar. Sim, sinto falta daquela sensação indescritivelmente mágica, que nunca mais eu pude sentir novamente. Chego perto disso algumas vezes, e é então a razão do meu título..
À Doce Estranha. Queria muito que ela pudesse ler, mas soaria meio psicopata por eu nunca ter trocado uma palavra com ela. Mas suas fotos me fizeram apaixonar... Não como antes, mas chega perto aquela sensação...
Sorriso meigo, olhos brilhantes, embora tristes, fotos com rosas no chão...
Parece um anjo que caiu, com seu coração partido, e ficou ali, no chão... sem chão...
É bom olhar para ela.